As 3 Baianinhas saiu em uma reportagem do campus Online, um site da UnB. Veja só:
"A arte em bordado é uma das mais presentes entre as artesãs. O grupo “As três baianinhas”, por exemplo, trabalha com 20 bordadeiras de baixa renda de Taguatinga, Ceilândia e expansão de Samambaia. Leila Muniz, responsável pelo grupo, é inconformada com a forma como o trabalho artesanal, em sua grande maioria, é explorado. 'Se as pessoas soubessem como algumas grandes grifes pagam mal pelo trabalho dessas mulheres, não comprariam uma única peça de roupa. Precisamos mostrar quem elas são e valorizar esse trabalho que é tão bem visto fora do país', desabafa. O grupo tem uma atenção especial com o próprio país. Todo bordado tem relação com fauna, flora, folclore. Segunda Leila, nada é inventado. “Pássaros, principalmente, são bordados em suas cores próprias. É a nossa filosofia.” Talvez por isso seja tão marcante para o grupo a seguinte frase 'Voa às vezes uma Saíra, grita um Quero-quero, se desloca vagarosamente um Tamanduá. Floresce uma Sibipiruna ou uma Paineira. É esse o Brasil que queremos bordar'."
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